terça-feira, 31 de janeiro de 2012

RESENHA DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO


RESENHA DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO
                    
LUCIANO ULATOSKI
ACADÊMICO DA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO – PROCAMPO, 2011

          O filme, a um primeiro olhar, mostrar como ocorreu e como continua ocorrendo a discriminações, preconceito, porque a desigualdade social mostra duas épocas aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de um individuo que oprimi em um contexto social-econômico, embalado pela corrupção impune, pela violência e pela injustiça social.
          Uma escrava trabalha e foi dada missão de liberdade para isso ela precisa dar de lucro para sua patroa 34 mil reis e ela não conseguiam arrecadar essa renda, uma “amiga da escrava” se comprometeu em ajudar, dona Maria Antonia negra liberta, ou seja, que tinha conseguindo sua carta de alforria, comprou a Lucrecia  por 34 mil reis, em uma condição que Lucrecia pagaria Maria Antonia um ano depois com juros de 7,5% ao ano, a  escrava  só depois de 3 anos conseguiu pagar toda a divida que custou 48 mil reis.
          Nesta parte como em varias outras no filme nota-se que pessoa que mesmo depois de sua libertação passavam a escravizar outras pessoas para gerar renda. Neste caso uma ex-escrava vendendo seus próprios descendentes, isto tudo se dá por um tipo de sociedade que temos, ou seja, o capitalismo, onde é necessário existir a pobreza, para ter Mão de obra barata para gerar capital, onde necessita existir consumidores para gerar mais riqueza. Isso só é possível se existir a desigualdade social para uma visão capitalista. Do que nos vale ter liberdade para consumir, essa é a verdadeira funcionalidade da democracia em que vivemos.
          Mas se por um lado o filme afirma o que nos restam ações indispensável, para que ocorram mudanças nos tipos de educação que estamos construindo para que seja criado um novo tipo de sociedade que não venham abarca ou incorporação o que esta se vivendo nos dias atuais: a miséria ou a prisão como economicamente rentáveis e geradoras de emprego, a solidariedade como empresa ou até mesmo a denúncia como um negócio. um jogo democrático e de participação da sociedade em beneficio  de demandas não atendidas pelo Estado, as ONGs ou outros setores. Como aparecem no filme várias organizações que “dizem ajudar os mais necessitados”, e a realidade é estão ajudando por que exercem interessem de ganhar muito dinheiro através desse tipo de organização como, por exemplo, deixar de pagar partes de impostos por estar contribuindo em atividades sociais que acabam tornando as pessoas mais alienadas. 
          A própria, escola tradicional, a escola que tínhamos alguns anos atrás, contribuía para a discriminação das classes sociais. As escolas formavam os alunos para se tornar escravos das indústrias, só para o mercado do trabalho, vinham escravizando e continuam. Que sejam pessoas que não sejam criticas, que não se organizam para lutar e defendem os seus próprios direitos, por que no capitalismo eles devem existir para gerar lucro
          A escravidão, ainda e comum nos dias atuais, o que tem mudado é que foi criada uma nova forma de escravizar, uma forma que não seja tão transparente.

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