RESENHA DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO
LUCIANO ULATOSKI
ACADÊMICO DA
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO – PROCAMPO, 2011
O filme, a um
primeiro olhar, mostrar como ocorreu e como continua ocorrendo a
discriminações, preconceito, porque a desigualdade social mostra duas épocas
aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de um individuo
que oprimi em um contexto social-econômico, embalado pela corrupção impune,
pela violência e pela injustiça social.
Uma escrava trabalha e foi dada missão
de liberdade para isso ela precisa dar de lucro para sua patroa 34 mil reis e
ela não conseguiam arrecadar essa renda, uma “amiga da escrava” se comprometeu
em ajudar, dona Maria Antonia negra liberta, ou seja, que tinha conseguindo sua
carta de alforria, comprou a Lucrecia por 34 mil reis, em uma condição que Lucrecia
pagaria Maria Antonia um ano depois com juros de 7,5% ao ano, a escrava
só depois de 3 anos conseguiu pagar toda a divida que custou 48 mil
reis.
Nesta parte como em varias outras no
filme nota-se que pessoa que mesmo depois de sua libertação passavam a
escravizar outras pessoas para gerar renda. Neste caso uma ex-escrava vendendo
seus próprios descendentes, isto tudo se dá por um tipo de sociedade que temos,
ou seja, o capitalismo, onde é necessário existir a pobreza, para ter Mão de
obra barata para gerar capital, onde necessita existir consumidores para gerar
mais riqueza. Isso só é possível se existir a desigualdade social para uma
visão capitalista. Do que nos vale ter liberdade para
consumir, essa é a verdadeira funcionalidade da democracia em que vivemos.
Mas se por um lado
o filme afirma o que nos restam ações indispensável, para que ocorram mudanças
nos tipos de educação que estamos construindo para que seja criado um novo tipo
de sociedade que não venham abarca ou incorporação o que esta se vivendo nos
dias atuais: a miséria ou a prisão como economicamente rentáveis e geradoras de
emprego, a solidariedade como empresa ou até mesmo a denúncia como um negócio.
um jogo democrático e de participação da sociedade em beneficio de demandas não atendidas pelo Estado, as ONGs
ou outros setores. Como aparecem no filme várias organizações que “dizem ajudar
os mais necessitados”, e a realidade é estão ajudando por que exercem
interessem de ganhar muito dinheiro através desse tipo de organização como, por
exemplo, deixar de pagar partes de impostos por estar contribuindo em
atividades sociais que acabam tornando as pessoas mais alienadas.
A própria, escola tradicional, a escola que
tínhamos alguns anos atrás, contribuía para a discriminação das classes
sociais. As escolas formavam os alunos para se tornar escravos das indústrias,
só para o mercado do trabalho, vinham escravizando e continuam. Que sejam
pessoas que não sejam criticas, que não se organizam para lutar e defendem os seus
próprios direitos, por que no capitalismo eles devem existir para gerar lucro
A escravidão, ainda e comum nos dias atuais, o que tem
mudado é que foi criada uma nova forma de escravizar, uma forma que não seja
tão transparente.
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