terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CHUVA ÁCIDA E EFEITO ESTUFA


CHUVA ÁCIDA
          A chuva ácida é formada a partir de uma grande concentração de poluentes químicos, que são despejados na atmosfera diariamente.  Estes poluentes, originados principalmente da queima de combustíveis, produzem gases como, por exemplo, o óxido de nitrogênio e os dióxidos de enxofre, dióxidos de carbono dentre outros, assim como a emissões dos vulcões e alguns processos biológicos que ocorrem no meio onde vivemos, provocam a chuva ácida.
          Estes gases são transportados durante muito tempo, percorrendo a atmosfera antes se reagem com partículas de água, originando ácidos que mais tarde vão cai em forma de chuva no solo, sendo uma chuva ácida. Essa precipitação ácida ocorre quando a concentração de dióxido de enxofre, carbono e óxidos de azoto é suficiente para reagir com as gotas de água suspensas no ar, ou seja, as nuvens. Sendo importante ressaltar que a chuva ácida nem sempre ocorre no local onde foram liberados os materiais que o formaram.
          A chuva ácida causa sérios danos à saúde dos seres humanos por conter substancia tóxicas que são liberadas quando a mesma cair no solo. Aumentar a acidez do solo prejudicando assim, o desenvolvimento das plantas, tornando-se menos produtiva dificultando a alimentação humana e dos animais.
          Afeta as floresta da mesma forma que prejudica a agricultura, provocando um desflorestamento das áreas e dizimados as florestas. Prejudica as fontes de água tornando mais ácida dificultando a vida no meio aquático. Também contribui para corroê-la alguns materiais utilizados nas diversas construções, danificando mais rápidas.  
          Podemos utilizar algumas ações para reduzir os problemas provocados pela chuva ácida. Como exemplos podem citar: a redução no consumo de energia, sistema de tratamento de gases emitidos pelas industriais, utilização e fontes energéticas limpas como: energia solar, eólica bicombustiveis , entre outros.
Temos vários tipos de catalisadores que são colocados nos escapamentos dos veículos e os chaminés das indústrias, transformando os gases tóxicos em gases menos tóxicos contribuindo para a diminuição dos gases, e assim a diminuição das chuvas ácidas.
O EFEITO ESTUFA
          O efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.
          Outro fator que está gerando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Esta camada de poluentes funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.
          Outro fator que contribuem para o efeito estufa em pequenas quantidades e a decomposição dos restos dos materiais, que são decomposto por fungos e bactérias, liberando gases provocando o efeito estufa, assim como os animais através da liberação dos gases.
          Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, assim como a chuva ácida, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta.
          O efeito estufa é importante para o planeta terra para manter a temperatura acima de zero, se não existisse o gás carbônico a terra teria uma temperatura muito baixa o que dificultaria a vida no planeta. Tantos os animais, como os vegetais, necessitam desse aquecimento para desenvolver suas atividades, para manter a sobrevivência no planeta.

Bibliografia consultada
- Apostila Química I -PROCAMPO
- www google. com. br 

Que agenda de pesquisa para entender melhor o sistema educativo do campo, seria necessários e urgentes, para configuração de um sistema educativo de uma escola e de políticas públicas de educação do campo?


Para esta agenda podemos destacar vários pontos aonde venham contribuir para a elaboração de uma pesquisa para podemos entender como se dá o processo de educação do campo no campo.
Devemos pesquisar as desigualdades históricas sofridas pelos sujeitos do campo, sendo elas econômicas, sociais, educativas etc. esclarecer o porquê dessas desigualdades que marca fundamentalmente os sujeitos do campo. Tais desigualdades que não alterou, mas se aprofundou com a modernidade.
Não podem deixar que a educação seja pesquisada única e exclusiva por professores ou outros profissionais da área de educação, mais, que seja pesquisada pelos os mais diversos ramos das ciências. Pesquisando os tipos de políticas públicas e como elas estão chegando ao campo e se estão satisfazendo as necessidades dos sujeitos lá inseridos.
 Não temos padrões de educação que de certo para todos os educando em diferentes regiões, ou seja, é necessário pesquisar a realidade de cada região para estabelecer um modelo de educação para atender as especificidades do campo em cada localidade, considerando os costumes, as diferenças culturais e sociais de cada povo.
Pesquisar para conhecer as dinâmicas do campo, de cada família lá inserida, pensar uma escola que possibilite e dinamize que trazem novas idéias, uma escola que coloque a educação no campo dos direitos e deixe de ser uma instituição de estruturas, culturas e valores consolidados.
Os sujeitos do campo, tem uma infância mais curta, a adolescência praticamente não é reconhecida, eles são inseridos precocemente no trabalho para que possam contribuir com a renda familiar, o que deixam muitas das vezes de freqüentar a escola.
Será necessário considerar também as tradições camponesas, estudar as matrizes de lutas, dinâmicas, movimentos que ao longo dos tempos mantiveram essas pessoas no campo, e os conhecimentos que contribuíram para a sobrevivência.  Devemos inserir no campo uma cultura tecnológica sem desrespeitar as raízes históricas destes sujeitos.
Por ultimo construir um modelo de educação que atendam as ansiedades dos sujeitos do campo, considerando as múltiplas idades, temporiedades, que diferenciam os sujeitos do campos dos demais, ou seja uma educação de qualidade que tenha vinculo de trabalho entre escolas do campo, sistemas de educação do campo e profissionais do campo, para a conformação da educação para o campo.

LUCIANO ULATOSKI
                          ACADÊMICO DA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO  PROCAMPO, 2011



 
Altamira-Pará -10 de Fevereiro de 2011

RESENHA DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO


RESENHA DO FILME: QUANTO VALE OU É POR QUILO
                    
LUCIANO ULATOSKI
ACADÊMICO DA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO – PROCAMPO, 2011

          O filme, a um primeiro olhar, mostrar como ocorreu e como continua ocorrendo a discriminações, preconceito, porque a desigualdade social mostra duas épocas aparentemente distintas, mas, no fundo, semelhantes na manutenção de um individuo que oprimi em um contexto social-econômico, embalado pela corrupção impune, pela violência e pela injustiça social.
          Uma escrava trabalha e foi dada missão de liberdade para isso ela precisa dar de lucro para sua patroa 34 mil reis e ela não conseguiam arrecadar essa renda, uma “amiga da escrava” se comprometeu em ajudar, dona Maria Antonia negra liberta, ou seja, que tinha conseguindo sua carta de alforria, comprou a Lucrecia  por 34 mil reis, em uma condição que Lucrecia pagaria Maria Antonia um ano depois com juros de 7,5% ao ano, a  escrava  só depois de 3 anos conseguiu pagar toda a divida que custou 48 mil reis.
          Nesta parte como em varias outras no filme nota-se que pessoa que mesmo depois de sua libertação passavam a escravizar outras pessoas para gerar renda. Neste caso uma ex-escrava vendendo seus próprios descendentes, isto tudo se dá por um tipo de sociedade que temos, ou seja, o capitalismo, onde é necessário existir a pobreza, para ter Mão de obra barata para gerar capital, onde necessita existir consumidores para gerar mais riqueza. Isso só é possível se existir a desigualdade social para uma visão capitalista. Do que nos vale ter liberdade para consumir, essa é a verdadeira funcionalidade da democracia em que vivemos.
          Mas se por um lado o filme afirma o que nos restam ações indispensável, para que ocorram mudanças nos tipos de educação que estamos construindo para que seja criado um novo tipo de sociedade que não venham abarca ou incorporação o que esta se vivendo nos dias atuais: a miséria ou a prisão como economicamente rentáveis e geradoras de emprego, a solidariedade como empresa ou até mesmo a denúncia como um negócio. um jogo democrático e de participação da sociedade em beneficio  de demandas não atendidas pelo Estado, as ONGs ou outros setores. Como aparecem no filme várias organizações que “dizem ajudar os mais necessitados”, e a realidade é estão ajudando por que exercem interessem de ganhar muito dinheiro através desse tipo de organização como, por exemplo, deixar de pagar partes de impostos por estar contribuindo em atividades sociais que acabam tornando as pessoas mais alienadas. 
          A própria, escola tradicional, a escola que tínhamos alguns anos atrás, contribuía para a discriminação das classes sociais. As escolas formavam os alunos para se tornar escravos das indústrias, só para o mercado do trabalho, vinham escravizando e continuam. Que sejam pessoas que não sejam criticas, que não se organizam para lutar e defendem os seus próprios direitos, por que no capitalismo eles devem existir para gerar lucro
          A escravidão, ainda e comum nos dias atuais, o que tem mudado é que foi criada uma nova forma de escravizar, uma forma que não seja tão transparente.

História de vida


História de vida 
                                                                                                                              ULATOSKI, Luciano
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Hoje estou cursando uma licenciatura, pela procampo que está oferecendo uma qualificação para os professores que trabalha no campo.
Eu Luciano sou professor concursado do Município de Medicilândia-PA, atuando no modular rural, onde, já estou trabalhando a três anos com as disciplinas de Ciências Agrárias e Matemática, passei também por uma experiência em sala de multissereado, uma profissão que requer muita paciência, coragem e dedicação para enfrentar as dificuldades de deslocamento das famílias até o local de trabalho que muitas vezes não é apropriado para uma boa aprendizagem dos educandos.
Antes de exercer a função de professor concursado, cursei pela escola Agrotécnica de Castanhal o curso Técnico em Agropecuária, onde tive muita dificuldade por ficar longe da família e conviver em grupos de estudantes nas chamadas repúblicas até concluir o curso em 2006.
O curso Técnico consegui por eu ser uma pessoa que estava junto a lideranças dos sindicatos e igreja católica de medicilândia que contribuiu muito para minha formação profissional.
No intervalo de 2001 a 2004, trabalhei na roça junto com minha família, por não ter como continuar meus estudos e precisar contribuir com as despesas da família.
Quando cursei o magistério, não tive opção de escolha, nem pelo curso e também pelo horário de estudo. Fui obrigado estudar a noite e ter que se deslocar a pé 4 Km para ir e voltar da escola.
Neste momento meu objetivo era cursar contabilidade e posteriormente fazer uma faculdade de medicina veterinária.
Terminando o curso recebi proposta para exercer a profissão de professor, não aceitei, pois neste momento não queria ser professor, e reconhecer que era um trabalho que exigia muita dedicação, e minha mãe era professora de multissereado. As últimas séries do ensino fundamental estudei na Escola Nossa Senhora das Graças, que fica a 4 Km de casa, na Agrovila União da Floresta.
Nas séries iniciais estudei em uma escola que chegou a funcionar na sala de minha própria casa, por que não havia escola na vicinal, a professora era minha mãe que com todas as dificuldades da época se sacrificava para cuidar de 4 filhos e ensinar as primeiras letras a eles e vários outros alunos da comunidade.
Estou muito satisfeito por ter vencido várias barreiras na vida, mas nunca desistir diantes das dificuldades, vamos a luta a vida continua.

ECOSSISTEMA


                                                        Serviço Público Federal                                                        

                                                        Ministério da Educação
                                                   Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará.
                                                      Coordenação da Licenciatura em Educação do Campo.



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CURSO DE LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO – PROCAMPO
TURMA: A327MA
DISCENTE: LUCIANO ULATOSKI
MATRICULA: 2009327190

 ECOSSISTEMA  DO SITIO SÃO PAULO BR 230 KM 122,5 NORTE


          Entendendo que o ecossistema é o conjunto formado pela interação entre os seres vivos e o meio ambiente físico-químico onde vivem. Descrevo um ecossistema da comunidade onde são desenvolvidas atividades praticas no qual é considerado um ecossistema local.
          Temos como fonte de energia a luz solar que a base de produção de alimentos para todos os seres produtores, ocorrendo um fluxo de energia sendo transportadas para os outros seres no qual se alimentam um dos outros, tendo a necessidade de reposição dos seres no qual são consumidos pelos outros e os que morrem.
          Neste contexto, os seres devem estar estruturados em componentes bióticos, os que são capazes de produzir seu próprio alimento e os heterótrofos que necessitam de seres produtores para se alimentar, ou seja, não produz seu próprio alimento, assim formando uma cadeia alimentar.
          A propriedade é composta por terra firme com uma vegetação representada, em sua maior extensão, pela Floresta Densa, intensos desmatamentos propiciam o aparecimento da Floresta Secundária ou Capoeira, encontrando nestas áreas desmatadas plantações de milho, mandioca, arroz e pastagens.
          Os solos são representados, em maior percentagem, pelo latossolo amarelo distrófico, com várias associações, desde a areia quartzosa, solos hidromórficos. Possuindo uma hidrografia destacada por grandes quantidades de rios e lagos que muitos deles não estão sendo respeitado pelos seres humanos que estão destruindo toda a vegetação em suas margens.
          Dentro desta propriedade a vários animais que estão envolvidos na diversidade de atividades realizada no ecossistema, podendo se destacar: os bovinos, aves, suínos, paca, tatu, cutia, gato, irara, e vários outros. Formando assim uma cadeia alimentar, com auto-regulação de algumas espécies. Sabendo que por causa da ação humana, há um desequilíbrio neste ecossistema, por não ser mais natural, ocorre perda de alguns seres que ali habitavam, ocorrendo uma readaptação dos que sobrevivem no local.  






REFLEXÕES SOBRE O CONCEITO DE AGRICULTURA FAMILIAR

                                                                                                                        ULATOSKI Luciano, Aluno de Licenciatura de Educação do Campo e professor do campo de Medicilândia - PA.
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Este texto tem como objetivo dar um conceito para a agricultura familiar, baseando nos textos Raízes Históricas do Campesinato Brasileiro de Maria de Nazareth Baudel Wanderley e Modo de Produção Camponês Revisitado de Jan Douwe Van Der Ploeg, debatidos em sala de aula e pesquisa, sendo complementado com meus conhecimentos adquiridos sobre os temas, tendo o contato de forma direta e indireta com os sujeitos, ou seja, são estes que estão inseridos no nosso dia a dia na zona rural onde trabalhamos.
Compreende-se que agricultura familiar não chega a se constituir em uma conceituação muito precisa. A agricultura familiar é um modo genérico de se produzir, tais como pequena produção, agricultura de subsistência, produção de baixa renda, agricultura camponesa, etc. Esses aspectos específicos de formas de produção agrícola constituem a agricultura familiar. Todas essas formas, no entanto, apresentam um elemento em comum, qual seja, a predominância do trabalho familiar nas atividades produtivas agrícolas, buscarmos a principal diferença entre elas, verificaremos que as formas específicas de produção agrícola baseadas no trabalho familiar dependem não da família em si mesma, mas das maneiras como esta aos estímulos econômicos, sociais e culturais presentes no contexto histórico em que são encontradas.
Agricultura familiar é um conceito, que é dado de acordo com a entidade que utiliza tendo compreensão e visão diferente, dando lhe o conceito conforme sua visão. Para as políticas públicas a uma visão mais ampla sobre agricultura familiar, o que acaba generalizando um grupo maior de produção familiar, não tendo em vista que parte dessas famílias ficam excluídas destas políticas implantadas pelo governo. Na minha opinião essa “agricultura familiar” deve ser divididas de acordo com seu modo de vida, para ser estudadas os diferentes tipos de produção e criar políticas públicas que  atendessem as expectativas das famílias nos locais onde são encontradas,  não levar políticas públicas prontas e implantar em uma região que  tem um modo de produção totalmente diferente, do que esta sendo proposto. Além de atender pequenos números de pessoas, por que muitas das vezes não conseguem se enquadrar nos projetos, pelas normas estabelecidas, que muitas vezes só atende os produtores que já estão englobados no mercado.

 O mesmo acontece com os autores tendo diferentes visões, dando conceitos que contradizem um com o outro. Segundo Geraldo Sant’Ana a agricultura tem sido  subdividida  de acordo com características sócio-econômicas e tecnológicas. Ao longo do tempo tem-se distinguido a agricultura de subsistência, ou a pequena agricultura, ou agricultura de baixa renda da agricultura comercial ou empresarial. Mais recentemente a dicotomia passou a caracterizar-se em termos de agricultura familiar e patronal. Para Abramovay  a agricultura familiar não emprega trabalhadores permanentes, podendo, porém, contar com até cinco empregados temporários. Agricultura patronal pode contar com empregados permanentes e/ou temporários.
É importante assinalar que, em alguns países europeus, o modelo de desenvolvimento agrícola, pós Revolução Industrial, se baseou na grande empresa capitalista e no trabalho assalariado. O mesmo aconteceu com o Brasil, deixando ser levado pelo capitalismo, tendo se em vista aumentar o consumo para ampliar ganhos e benefícios, explorando a classe trabalhadora.
No entanto, a agricultora familiar  se basea na produção de infinitos produtos da base alimentar,  quando a procura desses produtos se reduz, os pequenos estabelecimentos de base familiar convertem-se em reservatórios de força de trabalho excedente. Colocando esse excesso no mercado e em troca levam outros produtos que não é possível obter no cultivo do solo.
Nesse sistema, o produtor familiar, apesar de deter parte dos meios de produção, não mais conservava sua autonomia sobre o processo produtivo. Pois estão subordinados ao capitalismo deixando de produzir para seu próprio sustento e produzindo para o mercado.
De modo geral o conceito de agricultura familiar, fica-se entendido como aquelas família que são proprietárias das terras e as mesmas assume todos os trabalhos estabelecidos pelos meios de produção.
. BIBLIOGRÁFICAS REFERÊNCIAS
PLOEG. Jan Douwe Van Der. O Modo de Produção Camponês Revisitado.


WANDERLEY. Maria de Nazareth Baudel. Raízes Históricas do Campesinato Brasileiro


ABRAMOVAY,  “Agricultura, Diferenciação Social e Desempenho Econômico”. Projeto IPEA-NEAD/MDA – Banco Mundial, São Paulo, FEA-USP, 2000.

Memorial de LUCIANO


MEMORIAL

Chamo-se Luciano Ulatoski, nasci em Cascavel Paraná em 19 de junho de 1983. Quando pequeno tive um problema na perna direita, onde meus pais pensavam que eu nunca ia caminhar, graças a Deus fiquei bom.
Aos três anos de idade, junto com meus pais em busca de melhoria de vida, vim para o estado do Pará, onde adquirimos terras no km 122,5 vicinal norte da Transamazônica no município de Medicilândia, onde moramos até hoje. Criando animais e cultivando lavoura branca.
Iniciei meus estudos aos 08 anos de idade, porque não havia escola, minhas aulas começaram na sala de casa, onde a professora era minha mãe que dava aula e cuidava das minhas irmãs gêmeas, que tinha apenas 04 anos de idade. Essa escola era a São Judas Tadeu que hoje esta fechada.
Terminando a 4ª série fui estudar na agrovila União da Floresta na escola Nossa Senhora Das Graças, onde cursei da 5ª a 8ª série. Com muita luta conseguimos levar uma turma do magistério pelo SOME que conclui em 2001. Foi uma etapa muito difícil, como a maioria morava na vila, optaram que a turma funcionasse a noite.  Como eu morava longe e não tinha transporte, tinha de andar a pé todos os dias 5 km para ir e 5 km de volta a noite da escola.
Meu pai é agricultor, minha mãe hoje é servente escolar. Tenho três irmãs, sendo umas delas casada, toda agricultoras. Descendentes de Polonês, e desde as raízes da família optavam pela agricultura, ramo que trabalhei maior parte da minha vida tendo grande experiência e apaixonado pela agricultura, cursei no ano de 2005 e 2006 na escola Agrotécnica Federal de Castanhal o curso de técnico em Agropecuária.
No ano de 2007 no dia 14 de março, iniciei minha vida de docente, uma profissão que dizia nunca querer, mas a partir que comecei atuando no Modular Rural de Medicilândia, com as disciplina de Ciências Agrárias, acabei gostando, sabendo que vou contribuir para a aprendizagem dos estudantes e também aprender com eles. No mesmo ano fiz o concurso publico do município para professor e fui aprovado, dando continuidade no trabalho.
Em 2008 trabalhei também com a disciplina de matemática na qual gostei muito. já em 2009, por questões políticas partidárias, tive que enfrentar durante três meses uma turma de multissereado, na qual conclui que não tem como o professor fazer um bom trabalho para que o aluno tenha um bom desenvolvimento. Tendo feito um bom trabalho, e com a desistência de um docente fui chamado para voltar para o Modular. 
Trabalhando no modular, escrevi no processo seletivo do Procampo, onde fui classificado. Com muitas dificuldades iniciei minha Licenciatura em Educação do Campo com habilitação em Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática em 20 de julho de 2009. Hoje tenho o desejo de concluir este curso, e fazer especialização em Matemática, tal disciplina que me identifico, dando continuidade aos meus estudos.

Baixo Nível de Aprendizagem por Ausência dos Pais nas Escolas



SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ.
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO AGRÍCOLA
COORDENAÇÃO DA LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO.
CAMPUS DE ALTAMIRA

A Pesquisa-Ação Como Alternativa Para Análise da Prática Docente



                                                                                                   ULATOSKI, Luciano 2009
 Fichamento

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

SISTEMA FAMILIAR DE PRODUÇÃO E PROCESSOS DE TRABALHO NO CAMPO NA COMUNIDADE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS BR 230 km 120 FAIXA DISTRITO DE UNIÃO DA FLORESTA, MEDICILANDIA – PA.

                                                                                                                                                                                                                                                                                                                        LUCIANO ULATOSKI Curso de Licenciatura em Educação do Campo- PROCAMPO, com Habilitação em Ciências Naturais e Matemática

INTRODUÇÃO
Considerando o processo histórico da ocupação da Amazônia ao longo dos tempos e do município de Medicilândia Pará, localizado as margens da rodovia Transamazônica da BR 230, como os demais municípios vizinhos vêm enfrentando vários problemas ambientais, problemas agropecuário, falta educação e saúde de qualidade etc. esses e outros fatores contribui para uma baixa produção nas propriedades rurais, ocasionando um índice alto de pobreza na região afetando a aprendizagem dos educandos. Com bases nestes fatos, é importante problematizar e caracterizar como se tem construído, o sistema de produção familiar dentro das relações com o meio onde está envolvido.
Portanto é importante pesquisar as causas negativas e positiva trazida por políticas publica que provocou uma diversidade em nossa região. Por isso foi realizado uma pesquisa na propriedade do Sr. João Antonio de Lima que mora na comunidade Nossa Senhora das Graças, para identificar como estão os sistemas de produção dos educandos da escola Nossa Senhora das Graças e região. Já registrando a importância da produção orgânica que esta sendo trabalhado no município através de uma cooperativa percebendo as riquezas que a região oferece, e destacando o potencial produtivo na lavoura cacaueira.
Nesta pesquisa foram abordados alguns pontos: como a ocupação da propriedade e seus os atores? As atividades produtivas realizadas no espaço da propriedade? Como têm sido desenvolvidas essas atividades considerando sua relação com o meio ambiente? E como ocorre a relação entre a família e a comunidade onde a mesma está inserida e a sua vivência com os movimentos sociais e o espaço escolar?
Esta pesquisa tem como objetivo geral analisar e compreender como são constituídos os sistemas de produção e as suas principais características no contexto da agricultura familiar camponesa da região, considerando as relações sociais e as relações com o meio ambiente. Para alcançar este objetivo será necessário conhecer a ocupação do espaço no contexto da região pesquisada; compreender como ocorrem as atividades produtivas no espaço do estabelecimento rural e a relação com o meio ambiente identificar a relação da família com os movimentos sociais e o espaço escolar.
Neste trabalho foram usados questionários com entrevista direta com a família, e também subsídios com alguns autores pesquisados em apostilas dos tempos acadêmicos, onde estes constam assuntos sobre os Sistemas de Produção familiar. Após as pesquisas foram feito análises e reflexões sobre o tema apresentado, nesse sentido é possível identificar a seguir os procedimento utilizados na realização da pesquisa, que posteriormente apresentado os resultados da pesquisa na comunidade.
Caro leitor o relatório que esta em suas mãos é composta em primeiro plano pela fundamentação teórica, seguido da metodologia aplicada na pesquisa, resultados englobando a família; o estabelecimento agrícola; e as relações do sujeito com o meio onde vive, também consta neste mesmo trabalho a descrição da ação interventiva na comunidade (partilha dos saberes) e considerações parciais.

1- FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Pensamos que haveria muitos modos para pôr em prática as idéia do terceiro tempo acadêmico ou “pôr em suspenso”, diria Bourdieu (1998 p. 49). Optamos em compartilhar nossas intenções metodológicas e discutir com elas qual a pertinência da pesquisa-ação como forma de poder realizar um trabalho mais consciente na escola e comunidade onde desenvolvo as atividades cabíveis. Começamos, assim, a identificar o problema e a estabelecer certa “contratualização” (Barbier, 2002 p. 118) pensar em uma espécie de “contrato de ação”. Mas o que deveria conter neste contrato que pudesse ampliar novas formas de poder/de realização? Quais as questões que poderiam estar fortalecendo a nossa ação como professores/pesquisadores para analisar o sistema de produção das famílias no qual estamos envolvidos e prática para poder transformá-la Juntas.
Fomos registrando um “contrato de ação”, indicando: suas finalidades; suas funções dentro dos diferentes contextos; o tempo dedicado à leitura, à circulação da informação, à assimilação das novas tecnologias, à organização do trabalho individual e coletivo; o resgate da história de vida através de relatos autobiográficos, assegurando a coerência e a continuidade; a troca de experiência; o caminho metodológico; e o acompanhamento e avaliação de todo processo.
A questão da coerência entre a opção proclamada e a prática é uma das exigências que educadores críticos se fazem a si mesmos. É que sabem muito bem que não é o discurso o que ajuíza a prática, mas a prática que ajuíza o discurso (Freire, 1997 p. 25).
O objetivo principal deste texto esta voltado para alguns aspectos específicos da pesquisa-ação, para buscar, como nos diz o autor da epígrafe, mais coerência entre a opção proclamada e a prática que realizamos no enfrentamento dos desafios profissionais.
Como esta pesquisa- ação esta destinada a avaliação dos sistemas de produção dos educando do campo, e estes sistema já vem desde a colonização da transamazônica que Segundo Velho (1995)
O governo militar brasileiro, tendo á frente o Presidente Médici (Emílio Garrastazu Médici – 1969 / 1974) institui por meio do Decreto-Lei Nº1106, de 16 de julho de 1970, o Plano de Integração Nacional – PIN. Utilizando mão de obra nordestina liberada pelas grandes secas de 1969 e 1970 e a noção de vazios demográficos amazônicos, o plano foi executado com os lemas “integrar para não entregar” e “uma terra sem homens para homens sem terra.
A grande parte dos colonos que vieram para esta região é oriunda das regiões sul e nordeste do Brasil, No início da colonização desta região eram necessários que cada novo colono eliminasse 50% da cobertura florestal para que houvesse homologação da posse da terra, esta estratégia era a garantia pelo o governo brasileiro, vetor da colonização, de que a terra seria cultivada e que o colono teria seu sustento garantido. Hoje a estratégias é totalmente diferente daquela que o governo usou no inicio da colonização, mas as raízes de todo este processo vem desde a colonização e só agora e que esta sendo pensado.
Quatro décadas depois da inauguração, a Transamazônica permanece um esboço mal acabado de uma estrada, que trouxe no seu rastro, pela falta de planejamento, uma história de subdesenvolvimento. Em sua margem, hoje moram pequenos colonos, que vivem da agricultura de subsistência. Os excedentes das pequenas plantações de cacau, pimenta-do-reino e café não chegam aos grandes centros consumidores.
Com o passar de todos esses anos ocorreu substituição gradativa da floresta na paisagem por pastos, lavouras perenes e florestas secundárias de diferentes idades. Atualmente Medicilândia chama a atenção por duas iniciativas endógenas dos colonos que demonstram que a perspectiva inicial em relação a floresta está mudando, a primeira é o plantio de árvores nativas com grande valor comercial para sombreamento do cacau, a segunda é uma técnica de agricultura sem o uso de fogo que conserva parte das árvores para a mesma finalidade, esta técnica é denominada de Roça Sem Queimar.
Segundo Makarenko B. tem uma difusão dos conteúdos, sendo conteúdos culturais universais que são incorporados pela humanidade frente à realidade social. O método parte de uma relação direta da experiência do aluno confrontada com o saber sistematizado, tendo o papel do aluno como participador e do professor como mediador entre o saber e o aluno, baseadas nas estruturas cognitivas já estruturadas nos alunos.
Conforme Líbaneo, a tendência progressista crítico-social dos conteúdos, diferentemente da libertadora e libertária, acentua a primazia dos conteúdos no seu confronto com as realidades sociais. A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo adulto e suas contradições, fornecendo-lhe um instrumental, por meio da aquisição de conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.
Segundo Roseli Salete (2002), ser um educador do campo é antes de tudo ser um educador do povo brasileiro que vive no campo, em suas diferentes identidades. Com base nessa afirmação podemos comparar com a nossa docência, pois a mesma é no campo e estamos de fato inseridos nessa realidade formando cidadãos críticos, construtivos que possam ser agentes na modificação do modelo que minimiza e inclui o melhoramento do sistema de produção da agricultura familiar.
Segundo o texto, pluriatividade é a integração de uma atividade agrícola com outras atividades que não sejam agrícolas, mas que estão relacionadas ao meio rural. Este fato esta presente no questionário que foram aplicados as famílias rurais, que, no entanto foi necessário que algumas pessoas realizassem outras atividades não agrícolas, mas que contribuem indiretamente para o crescimento econômico familiar.
O transbordamento do urbano sobre o rural é responsável pela introdução de novas alternativas de trabalho para a população rural, sobretudo aquela composta por famílias de pequenos agricultores. Esse “novo rural brasileiro” se caracterizaria pela diminuição do peso da agricultura na manutenção das famílias rurais o que entendido, por alguns, como evidência da falência de certas formas de agricultura familiar. Segundo Silva (1999)
Ao lermos e discutirmos alguns textos da brochura do terceiro tempo acadêmico nos deparou com trechos que estão inter-relacionados com a nossa realidade. Segundo MARTINS (1997, P. 147), “A história do recente deslocamento da fronteira é uma história de destruição. Mas é também uma história de resistência, de revolta, de protesto, de sonho e de esperança...”. Muitas pessoas que vivem no campo estão também relacionadas com conflitos fundiários para adquirirem a posse legal de suas terras.
Para estarem amparados de alguma forma, os agricultores buscam orientações e apoio nos movimentos sociais (Associações, Cooperativas e Sindicatos), que estão por sua vez baseados na Constituição federal Brasileira:
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende. Simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos seguintes requisitos:
I – aproveitamento racional e adequado;
II – utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do ambiente;
III – observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV – exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores. (BRASIL, 1988).
Portanto, podemos perceber a importância da leitura e discussão de textos relacionados ao nosso cotidiano, podendo, assim, contribuir significativamente na formação e desenvolvimento dos indivíduos críticos e construtivos que estão inseridos no campo, tanto quanto educando, quanto educadores e agricultores familiares.

Metodologia aplicada na pesquisa

A pesquisa foi realizada entre os meses de setembro e outubro de 2010. Os dados analisados são de natureza primária, obtidos através de entrevistas diretas e coletados por meio de questionários estruturados aplicados a uma família da comunidade do km 120 Faixa no município de Medicilandia Pará, localizado as margens da transamazônica. “Trata-se de um estudo de caso conforme Yin (1984), o que possibilita a investigação de um fenômeno dentro do contexto, analisando situações concretas”.
A pesquisa do terceiro tempo comunidades dentro dos sistemas familiares de produção, que serão socializadas na partilha de saberes no quarto tempo comunidade para os demais sujeitos pesquisados, que segundo Severino (2007) tais atividades foram contempladas no paradigma epistemológico dialético, como sabemos, uma pesquisa é um processo de construção do conhecimento que tem como metas principais gerar novos conhecimentos e efetuar algum conhecimento pré-existente.
Para a realização da pesquisa apresentada no presente trabalho, houve a necessidade de se fazer uso de uma opção epistemológica em que é a relação sujeito x objeto ocorra dentro de um contexto histórico, e que ocorra uma reciprocidade entre eles. Por se tratar de uma pesquisa de cunho acadêmico e científico, fizemos o uso do pressuposto epistemológico da Dialética, alicerçados nos preceitos de Severino (2007), uma vez que, através da leitura do primeiro do discurso do segundo e terceiro tempo acadêmico, é nesse pressuposto em que tal relação no decorrer do tempo, e que também o objeto pode agir sobre o sujeito.
Nas atividades desenvolvidas: estudo dos sistemas de produção familiar, e partilha dos saberes foi utilizado como método cientifica uma abordagem qualitativa que segundo Severino (2007) não pode limitar apenas a fenômenos naturais de causa a efeito medido por funções matemáticas, que por sua vez era um método ineficaz. A escolha do método qualitativo vem suprir a abordagem matemática que deixava escapar aspectos relacionados com sua condição especifica do sujeito. Quando afirmamos que é uma abordagem qualitativa, foi feito o uso uma metodologia de pesquisa capaz de atender as múltiplas realidades, onde o todo é mais que a soma das partes, e esta abordagem nos permite analisar profundamente os dados recolhidos durante a referida pesquisa no terceiro tempo comunidade.
Tendo em vista uma planejada intervenção na realidade da comunidade de modo que podemos modificá-la, o método mais apropriado para esta etapa do presente trabalho é a pesquisa ação, segundo Severino (2007). Neste sentido teremos uma pesquisa que articula a relação entre teoria e prática, possibilitando ao pesquisador uma atuação efetiva sobre a realidade estudada, onde iremos usar questionário familiar semi estruturado para aplicar na família para a coleta de dados, além de observações e convivência com a família.
Optamos pela pesquisa de campo, pois segundo Minayo (1992) devemos buscar uma aproximação com as pessoas da área selecionada para o estudo. Nesse aspecto podermos desenvolver um bom trabalho prático, através da pesquisa de campo, onde podemos estabelecer uma relação de troca de conhecimento com os sujeitos da pesquisa no próprio lócus, buscando compreender os aspectos gerais formadores da referida família.
Conhecendo os pressupostos epistemológicos optamos pela pesquisa explicativa por que segundo Severino (2007), além de consignar por escrito e averiguar os objetos em estudo do sistema familiares de produção também será feito um levantamento através de questionamentos relacionados ao objeto de estudo. Concluímos a pesquisa final com a partilha de saberes, através de uma palestra que será quarto tempo comunidade.
Foi realizada uma entrevista direta dialogada, questionário semi- estruturado, que foi aplicado para o estudo do sistema de produção do agricultor entrevistado da comunidade Nossa Senhora das Graças no distrito de União da floresta km 120 faixas Medicilândia Pará, visando uma coleta de dados de acordo com as temáticas eleitas para elaboração das questões. Tais informações ou dados serão analisados, sistematizados e efetivada as devidas conclusões acerca dos temas relacionados com á vivencia da comunidade.
Na partilha de saberes pretendo realizar uma reunião com a comunidade e expor o portfólio produzido no terceiro tempo comunidade, para isso fará o uso dos recursos disponíveis: computador, cartazes, painéis, microfone e caixa acústica, através de exposição dialogada e de acordo como a realidade da comunidade..
2- RESULTADO E DISCUSSÃO
A colonização agrícola da Amazônia é iniciada pelos governos populistas e ampliada pela ditadura militar a partir dos anos 60. Em 1966, a operação Amazônia usava, principalmente, a política de incentivos fiscais com orientação para a pecuária extensiva, para isso foram criadas a Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM e Banco da Amazônia – BASA (SABLAYROLLES & ROCHA, 2003, p. 13).
Na década de 70, com objetivo de ocupar a Região Amazônica, o governo construiu a Rodovia BR 230, denominada de Rodovia Transamazônica, através do Plano de Integração Nacional - PIN (1°PIN – 1970 a 1974), coordenado pelo Instituto de Colonização da Reforma Agrária (INCRA), a qual organizava os assentamentos e coordenava os diversos órgãos públicos de apoio como EMATER e CEPLAC (extensão rural), EMBRAPA (pesquisa) e o Banco do Brasil.
Antes da abertura da rodovia, as primeiras práticas agrícolas na região era o extrativismo, mas após a abertura da rodovia as práticas culturais foram aumentando, os agricultores passaram a cultivar culturas anuais (arroz - Oryza sativa, feijão - Phaseolus vulgaris, milho - Zea Mays, etc.). Em seguida houve a fase das culturas perenes, com a implantação da pimenta-do-reino, espécies frutíferas e ascensão da cacauicultura. A cultura do cacau se intensificou a partir da instalação da CEPLAC na região e do programa PROCACAU em 1978.
Trabalho de pesquisa realizado na comunidade do km 120 faixa Medicilândia Pará, localizado na BR 230 trecho Altamira Itaituba, onde foi desenvolvida uma pesquisa sobre o sistema familiar de produção, o estabelecimento agrícola, relação com meio ambiente e com a sociedade envolvente.
Percebe-se que a comunidade Nossa Senhora das Graças, apresenta umas diversidades de criações de animais e cultivo de diferentes culturas, isto esta implícito pelos diferentes tipos de solo da região e também influencia ainda do processo de colonização da região. Para fazer uma amostragem de como estão organizados, para isso, foi elaborado um questionário e aplicado as famílias de alguns educando para a coleta de dados.
A pesquisa foi realizada em um único estabelecimento agrícola, no qual o entrevistado é reconhecido como João Antonio de Lima, com 57 anos de idade, casado, morador e domiciliado no km 122,5 vicinal norte, localizado na BR 230 na rodovia Transamazônica.
Com base nos dados apresentados podem-se perceber vários problemas no sistema de produção de culturas anuais (lavoura branca). Pois a famílias pesquisadas produzem lavoura branca (arroz, feijão e milho) e nos dados constam também a insatisfação do produtor, já que, os problemas encontrados são vários, entre eles se destacam: as pragas, doenças, faltam de transporte, estradas para escoar a produção, assistência técnica, e infertilidade do solo dentre outros. Com as dificuldades que as famílias encontram, é perceptível os motivos que afetam o sistema de produção, além dos problemas citados acima, nota-se também a falta de planejamento no estabelecimento agrícola.

3.1 Referentes à Família
A família entrevistada o senhor João Antonia de Lima com 57 anos de idade, veio do estado do Paraná no ano de 1980, pois lá teve que vender suas terras para um fazendeiro, porque as mesmas eram financiadas e o mesmo não tinha condição de pagar a divida, então vendeu e pagou, mas ficou sem nada. Chegando ao Pará se casou com Antonia Irene Gonçalves de Lima 36 anos cearense, que também para o Pará em busca de dias melhores, pois no Ceara não tinham terras e como as políticas publicas do governo federal ofereciam terras nesta região, resolveram vir para adquirirem terras.
Ambos vieram ainda jovens, com os seus pais com objetivo de adquirirem terras e terem dias melhores e tentarem estabilidade econômica para manter a família. Pela colocação que o entrevistado faz, percebe-se um grande entusiasmo pelo fato de terem a oportunidade de garantir o futuro dos filhos, bem como, tanto na produção agrícola, como na formação profissional.
Nas respostas aplicadas ao questionário pré-elaborado pelo pesquisador são notáveis os relatos que o entrevistado já fez parte do conselho da escolar, demonstrando grande experiência com relação à participação do mesmo e de outros movimentos na comunidade onde vive. Além do envolvimento do trabalho na escola, esse sujeito consegue também fazer parte dos movimentos sociais, direto ou indiretamente está sempre contribuindo nos eventos na comunidade e município, que segundo a família vem alcançando os objetivos.
Esta família a qual se refere nesta pesquisa tem um padrão de vida razoável que pode ser considerada como uma agricultura familiar bem estruturada.
Nesse sentido nota-se que a estabilidade econômica da maioria das famílias do Município de Medicilândia esta relativamente ligada ao início da colonização. Isso mostra, no entanto que, quem conseguiu ser empossado numa terra de solo fértil, do tipo solo argiloso e roxo, é evidente também que conseguiu bons resultados no sistema de produção familiar principalmente com a lavoura do cacau e criação de bovinos.
Todos os membros da família com idade escolar sabem ler e escreve, dos seis filhos do casal, duas femininas conhecidas por nome Edlene e Evellen Mikaeli, ambas com o sobrenome Gonçalves de Lima, só a primeira sendo a mas velha da família com 17 anos curso o 3º ano do ensino médio em Castanhal Pará, a outra é a casula com 5 anos e ainda não freqüenta a escola. Já os outros quatros masculinos que tem por nome Jhonatan Erike 16 anos 8ª série, Jheimeson 15 anos 7ª série, Weslley Jhon 10 anos 4ª série, Welliton Willians 2º ano 7 anos, todos com o sobrenomes Gonçalves de Lima estão freqüentando a escola e cursam o ensino fundamental, a família não possui hábitos de ler por prazer, e sim por necessidades, os textos que são lidos com mais freqüência são documentos, receitas e bulas de remédios e algumas vezes lêem a bíblia.
Apesar de não lerem com freqüência, reconhece que a leitura é importante para a vida das pessoas, segundo a família a leitura trás mais informações e quem lê com freqüência tem mais facilidades para entender a realidade que os rodeia.

3.2- Estabelecimentos agrícolas
A propriedade da família é de aproximadamente 108 hectares, sendo que 68 hectares têm título definitivo e é o local onde se encontra a moradia da família e as 50 hectares restante só tem contrato de compra e venda registrada em cartório, e está a 7 km de sua moradia. Toda esta área foi comprada com recursos adquirida pela própria família trabalhando em propriedades de terceiros e parte de herança da família.
Aos longos dos anos vem sendo explorada para cultivos de plantios de subsistência sendo que em média de 60% a propriedade encontra-se desmatada e com apenas 40% de mata totalmente preservada. As áreas têm pouca madeira de lei, a água esta sendo usada para a criação de peixes, com preservação total das matas ciliares, toda a sua terra segundo o entrevistado é muito fértil com boa produtividade.
A família conta com as políticas publicas do governo para investimento na propriedade, através do PRONAF de investimento, no qual o mesmo se encontra em dia com as parcelas que já estão vencendo, afirmando que este dinheiro ajudou muito a melhorar a produção da propriedade. Hoje a família encontra se com uma renda média mensal de 1,5 salários mínimo, que segundo o entrevistado considera-se razoável para a sustentabilidade da família.

3.3- Relações com o meio envolvente
A família participa de algumas organizações sociais como o STTR (sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais) segundo seu João porque o mesmo valoriza a classe trabalhadora e é o único sindicato que defende essa os trabalhadores (as). Também faz parte da de uma cooperativa orgânica que iniciou partir da mobilização da Fundação Viver Produzir e Preservar em 2005 surge à discussão de incentivar a formação de cooperativas, com objetivo de trabalhar com a cacauicultura em outros produtos orgânicos e aproveitar o potencial de produção existente na região. Atualmente, são sete cooperativas de produção orgânica de cacau formada ao longo da Transamazônica.
As finalidades da criação dessas cooperativas são: contribuir na organização dos agricultores, romperem o monopólio de empresas compradoras de amêndoas de cacau, consolidar a produção orgânica na região, facilitarem o processo de certificação, melhorar a comercialização, produzir um produto ecologicamente correto formando demandas para o mercado e, também, promover o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar na região. Entre as principais cooperativas formadas destaca-se a COPOAM - Cooperativa de Produção Orgânica da Amazônia, que possui 21 cooperados, fundada em março de 2005 no Município de Medicilândia. Após o processo de criação da cooperativa COPOAM, começou o processo de certificação de cacau e outros produtos orgânicos no Município de Medicilândia e identificar a expectativa, e, a avaliação dos produtores em relação à produção orgânica de cacau.
A COPOAM adquiriu o selo de produção orgânica em abril de 2008 e os produtores tiveram que seguir as normas propostos pela entidade certificadora, entre essas destacam-se: a não utilizam de produtos químicos sintéticos, como adubos e defensivos agrícolas (herbicidas, inseticidas, fungicidas, entre outros); a substituição de defensivos e adubos químicos por produtos naturais, compostagem e calda biológica; a propriedade deve está limpar, sem restos de objetos descartáveis ou algum outro tipo de objeto poluente, deve respeitar os mananciais de água; seguir as recomendações no processo de beneficiamento que vai desde a seleção de sementes, a fermentação e armazenagem do produto; período de carência após aplicação de defensivo agrícola de três anos, entre outros.
Um dos problemas enfrentado pela família no sistema de produção é justamente a falta de assistência que só tem por parte da cooperativa aparece poucas vezes na propriedade durante o ano e depois deixa as famílias sem acompanhamento e isto leva a um grande problema, o agricultor sem assistência faz tudo do seu jeito e muitas vezes acabam sendo prejudicado, tendo grandes prejuízos e acaba não conseguindo cumprir com seus compromissos ficando em situação complicada de inadimplência com órgãos responsáveis.
O relacionamento na com as vizinhanças segundo seu João e a dona Irene é bem agradável, todos conseguem trabalhar juntos, fazem visitas nas casas dos vizinhos nos finais de semana, quando falta algum objeto em casa pega emprestado do vizinho, percebe se a uma boa relação.
A comunidade mais próxima da propriedade de seu João era a Santa Luzia, e a escola São Judas Tadeu ambas hoje fechadas por existir poucas pessoas na vicinal do km 122,5 norte, seus filhos estudam na escola nossa senhora das graças a 9 km de sua residência ele também participa e se considera membro da comunidade do km 120 faixa agrovila União da Floresta, onde esta sempre contribuindo com as atividades. Seu João é católico juntamente com seus filhos e sua esposa é evangélica da igreja Assembléia de Deus, não participa dos mutirões, sendo os que acontecem são realizados pelas igrejas.
Na propriedade há uma grande variedade de culturas cultivadas a maioria na forma de consorcio como: macaxeira, cana de açúcar, banana, graviola, acerola, abacaxi, urucum, coco, manga, citros, mamão, café e cacau. Sendo as duas principais culturas o café e o cacau que são as duas que assegura a renda da família juntamente com a criação de bovinos, são estas que são colocadas no mercado, as demais culturas são cultivadas para a alimentação da família.
Todo o processo de produção da família, esta baseado na mão de obra da própria família, onde todos contribuem com aquilo que pode fazer, nos horários em que não estão na escola. Todo o preparo da área ainda baseado na derruba e queima das florestas e capoeiras, não utiliza insumos ou defensivos químicos, por fazer parte da COOPAM e também por ter consciência de que estes causam sérios problemas para a saúde humana e prejuízos para a natureza.

DESCRIÇÃO DA PARTILHA DOS SABERES

Aos onze dias do mês de dezembro do ano de 2010, foi realizada a partilha dos saberes do segundo tempo comunidade da licenciatura em educação do campo (PROCAMPO), pelos educandos Francisca Mercer silva, Luciano Ulatoski, Rosane silva de campos que ocorreu na escola municipal Nossa Senhora das Graças no km 120 norte da BR 230 Medicilândia Pará, juntamente com os pais, alunos, responsáveis e outros convidados que dispuseram um tempo para nos ajudar a realizar a atividade.
A partilha saberes foi realizada na comunidade pesquisada, onde foi apresentado o resultado da pesquisa local, juntamente com resultado de outras pesquisa realizada na comunidade Nossa Senhora das Graças que fica as margens da rodovia transamazônica no km 120 faixa do trecho Altamira-Itaituba pelo discente Luciano Ulatoski.
Iniciamos a partilha com apresentação dos educandos do PROCAMPO e dos demais participantes, em seguidas foram feita a leitura de dois textos reflexivos: O que os professores fazem? Lido pela discente Francisca Mercer que estava participando da partilha dos saberes, mas não fez a exposição do resultado de sua pesquisa por não ter freqüentado o terceiro tempo acadêmico e não realizaram a pesquisa do segundo tempo comunidade, e outro lido pelo Luciano Ulatoski sobre a verdadeira inteligência ambos os textos de autores desconhecidos.
Após a leitura, os textos comentados por todos os participantes da plenária e membros da mesa. Tais comentários abriram o leque para dá inicio mediados pelos discentes Rosane e Luciano, expondo como foi feito o questionário na universidade e que o mesmo tinha dez questões e foi aplicado em dez famílias na comunidade 13 de maio e nossa senhora das graças.
O trabalho exposto é resultado da pesquisa que foi realizada do mês de fevereiro a junho de 2010. Enquanto estavam acontecendo à exposição das questões e dos gráficos pelos educandos do PROCAMPO, os pais, alunos e demais presentes estavam olhando os portfólios construídos pelos expositores desde o primeiro tempo comunidade.
Durante as apresentações teve varias intervenções dos presentes, comentando sobres as resposta dos questionários e dos gráficos apresentados que nem sempre mostrava a realidade local, pois alguns dos entrevistados por medo de repreensão por suas práticas realizada em sua propriedade, como por exemplo, o desmatamento, preservação das matas ciliares e uso de agrotóxicos, sendo reconhecidos até mesmos pelos próprios agricultores entrevistados.
Como algumas respostas dos pesquisados foram alteradas durante ser entrevistados, os próprios perceberam a discrepância entre os dados e a realidade da localidade da pesquisa, e se propuseram a ser mais correntes com suas respostas nas próximas pesquisas.
Também foram feitos varias comparações das realidades das ambas as comunidades que estão bem próximas uma da outra e com características semelhantes. Outros relataram a importância da pesquisa, dizendo já ter se encontrado com pessoas que fizeram pergunta sobre a vicinal e o mesmo não o sobe responder por não ter se atentado para pequenas coisas e que tem uma grande importância para as comunidades. Terminando a exposição, foi feitos os agradecimentos encerrando com um lanche.

CONSIDERAÇÕES PARCIAIS

A ocupação da propriedade do Sr. João Antonio de Lima se deu por meio da compra da área de 50 hectares seguida de uma nova compra de outro pedaço de 68 hectare ambos com recursos próprios conseguido com sua Mao e obra e herança de sua esposa. É uma posse legal por que receberam o documento chamado de Titulo definitivo.
Diferente das demais famílias da região que teve oportunidade, receber a terra com documento, as margens da transamazônica e ainda com solo bastante fértil, assentado pelo INCRA (Instituto de Colonização e Reforma Agrária). A família conseguem fazer um bom uso de suas terras, que vem ao longo dos anos implantando pastagens, cacau, café e varias outros culturas acima especificadas na qual conseguiram instabilidade pelo fato de ser uma cultura de produção contínua e de valor comercial bastante aceito.
As atividades produtivas realizadas no espaço da propriedade há uma variedade de culturas cultivadas, é uma propriedade típica da agricultura familiar, baseado no campesinato brasileiro a maioria na forma de consorcio como: macaxeira, cana de açúcar, banana, graviola, acerola, abacaxi, urucum, coco, manga, citros, mamão, café e cacau. Todas essas atividades estão sendo desenvolvidas respeitando o meio ambiente utilizando somente insumos orgânicos, e praticas que visão uma produção saudável, livres de contaminações.
Há uma boa relação entre a família, vizinhança e comunidade onde estão inseridos todos os seus filhos na escola, fazem parte de varias organizações sócias como STTR e COOPAM, já fez parte do conselho escolar por três anos, sempre acompanha os seus filhos na escola.
Tem uma grande experiência da prática orgânica na região, a qual está se consolidando e tende a crescer através da formação e oportunizando a certificação de outros produtos. A partir dos resultados foi possível identificar alguns fatores importantes no sistema familiar de produção fazendo parte de uma organização dos produtores, com acesso a mercado, orientações técnica, entre outros. Também por possuir na COOPAM trabalhos de orientação dos cooperados são realizados, também, pelas lideranças da cooperativa durante o ano, as quais realizam visitas nas propriedades, com intuito de verificar o andamento dos trabalhos e de repassar alguma informação ou orientação, e ter vários produtos com certificação orgânica que tem um grande respaldo no mercado diante dos consumidores.

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